O Melhor da Franquia ALIEN com Nostalgia

Alien: Uma Jornada Nostálgica em Ordem Inversa

A franquia Alien sempre foi um marco na ficção científica e no terror espacial. Mas minha experiência com ela foi diferente da maioria das pessoas. Enquanto muitos começaram pelo primeiro filme, eu fiz o caminho inverso. Meu primeiro contato foi com Alien 3, assistido no saudoso CineTrash da Band. Depois, aluguei Aliens em VHS e, só anos mais tarde, comprei Alien em DVD. Foi uma jornada curiosa, onde a nostalgia foi diminuindo, mas a qualidade da história só aumentava.

Alien 3: O Primeiro Contato e o Começo da Obsessão

Lembro até hoje de ver Alien 3 pela primeira vez na TV aberta. Na época, eu não sabia nada sobre a franquia, mas a atmosfera sombria e a presença forte de Ripley me prenderam na frente da tela. O tom depressivo, a prisão decadente e a sensação de desesperança eram bem diferentes de outros filmes de terror que já tinha visto.

Claro, depois de conhecer os outros filmes, percebi que Alien 3 é o mais fraco da trilogia original. O roteiro é confuso, a morte de personagens queridos logo no início foi um balde de água fria, e o CGI do xenomorfo envelheceu mal. Mas, mesmo assim, ainda gosto dele. Foi minha porta de entrada para esse universo e, por isso, tem um lugar especial na memória.

Aliens: A Descoberta do VHS e a Explosão de Ação

Depois de me impressionar com Alien 3, comecei a procurar mais sobre a franquia. Foi aí que encontrei Aliens em uma locadora. Peguei a fita sem saber o que esperar e, quando dei play, fui surpreendido por algo completamente diferente do filme anterior.

Se Alien 3 era melancólico e claustrofóbico, Aliens era pura adrenalina. Marines espaciais, armas pesadas, ação desenfreada e uma Rainha Alien gigantesca! James Cameron transformou o terror do primeiro filme em um espetáculo de guerra contra os xenomorfos, sem perder a tensão e o horror característicos da franquia.

A personagem de Ripley também brilhou ainda mais aqui. Se no primeiro filme ela já era uma protagonista forte, em Aliens ela se tornou uma verdadeira guerreira. A relação dela com a pequena Newt trouxe um lado emocional que elevou ainda mais a história. Foi um filme que me deixou vidrado do começo ao fim.

Alien: O Último e o Melhor

Quando finalmente assisti ao primeiro Alien, já sabia o básico da história. Mas isso não diminuiu o impacto. Pelo contrário, a cada cena eu ficava mais impressionado com o que Ridley Scott conseguiu criar em 1979.

Diferente dos outros dois filmes, Alien não precisava de grandes cenas de ação ou reviravoltas mirabolantes. Ele se baseava no puro horror do desconhecido. O xenomorfo não era apenas um monstro qualquer, era uma criatura que parecia viva de verdade, com um design aterrorizante e uma presença sufocante.

A direção de Scott, os cenários claustrofóbicos e a trilha sonora tensa criaram uma experiência que até hoje se destaca. Enquanto assistia, percebi que, apesar de ter conhecido a franquia de trás para frente, essa era, sem dúvidas, a melhor história de todas.

Conclusão: Uma Jornada ao Contrário

Minha experiência com Alien foi diferente, mas também muito especial. Comecei pelo final, fui para o meio e só depois cheguei ao começo. A nostalgia foi diminuindo a cada novo filme, mas a qualidade só cresceu. Alien 3 foi a porta de entrada, Aliens me fez apaixonar pela franquia, e Alien me mostrou o verdadeiro significado do terror espacial.

Mesmo tendo assistido na ordem errada, isso não tirou o impacto da história. Pelo contrário, me fez enxergar cada filme de um jeito único. E, no fim das contas, acho que isso é o que realmente importa: a experiência que cada um tem com o cinema.