Oz ainda é Mágico e Poderoso

Oz: Mágico e Poderoso – Uma jornada que ainda encanta
Lançado em 2013, Oz: Mágico e Poderoso foi um filme que me marcou desde a primeira vez em que o vi. Assisti nos cinemas, sem grandes expectativas. Mas saí da sala impressionado com a beleza visual, os personagens carismáticos e a maneira como o diretor Sam Raimi entregou uma história leve, divertida e, ao mesmo tempo, mágica. Agora, anos depois, resolvi revisitar essa obra no Disney+ e tive uma grata surpresa: o filme continua ótimo.
Uma fantasia que resistiu ao tempo
Ver Oz: Mágico e Poderoso hoje, mais de uma década após sua estreia, foi como redescobrir um livro de infância. A trama ainda funciona muito bem. O roteiro é simples, mas envolvente, e faz um bom trabalho em mostrar a transformação de um homem comum e trapaceiro no grande mágico que todos conhecem.
James Franco interpreta Oscar Diggs, o mágico de circo que acaba sendo levado para o mundo de Oz. Ele entrega uma atuação exagerada na medida certa. Afinal, estamos falando de uma fábula. E esse estilo combina muito com a proposta do filme. Seu carisma ajuda bastante a tornar o personagem mais simpático, mesmo nos momentos em que ele ainda é um oportunista.
As três bruxas — Theodora, Evanora e Glinda — também são pontos altos da trama. Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle Williams estão ótimas em seus papéis. Cada uma traz personalidade, estilo e propósito à história. A construção do conflito entre elas é simples, mas funciona bem, especialmente para o público infantil, que é o principal alvo do filme.
Efeitos visuais que impressionam até hoje
Se existe algo que realmente me surpreendeu ao rever o filme, foi a qualidade dos efeitos especiais. Mesmo depois de tanto tempo, os visuais continuam lindos. A transição do preto e branco para o colorido no início do filme ainda é impactante. Os cenários digitais, como a estrada de tijolos amarelos e a Cidade Esmeralda, mantêm um brilho que lembra bastante o clássico de 1939, mas com o toque moderno da tecnologia da época.
A personagem Finley, o macaco alado, e a boneca de porcelana também são bons exemplos de como os efeitos digitais foram bem utilizados. Ambos são completamente feitos em CGI, mas ainda assim conseguem passar emoção, empatia e até humor. São personagens que facilmente poderiam parecer artificiais, mas que aqui funcionam perfeitamente dentro da proposta mágica do universo de Oz.
Diversão e encantamento para todas as idades
Rever esse filme foi como voltar no tempo. Ao mesmo tempo em que carrega elementos do cinema moderno, Oz: Mágico e Poderoso parece feito com o coração de quem cresceu assistindo a clássicos da fantasia. Ele não tenta ser sombrio, profundo ou épico. Pelo contrário. Ele abraça sua simplicidade, sua cor e sua mensagem de transformação pessoal.
Mesmo sendo voltado para um público mais jovem, o filme tem ritmo, tem emoção e entrega um bom arco de personagem. Oscar não é perfeito. Começa sendo egoísta, fujão e mentiroso. Mas aos poucos, ao longo de sua jornada, ele aprende o valor da esperança, da amizade e da coragem. E isso é uma mensagem importante, ainda mais hoje em dia.
Vale a pena rever
Oz: Mágico e Poderoso talvez não tenha sido um marco do cinema ou gerado uma franquia gigante como outras produções da Disney. Mas isso não tira seus méritos. É um ótimo exemplo de como uma boa direção, boas atuações e um cuidado visual acima da média podem criar algo que resista ao tempo.
Reassistir esse filme no Disney+ foi um presente. Uma lembrança de que, às vezes, tudo o que a gente precisa é de uma história bem contada, com personagens cativantes e um mundo cheio de magia. Para mim, Oz: Mágico e Poderoso continua sendo uma aventura encantadora — e uma das mais subestimadas do catálogo da Disney.

Fã de design, programação, RPG, desenho, poker, rock n roll, ciclismo, HQs, cinema, séries, etc.