Top Live-action Princesas Disney

A Disney tem encantado gerações com suas princesas. Nos últimos anos, essas histórias ganharam versões live-action, trazendo novas perspectivas e emoções. Aqui está uma lista dos melhores filmes live-action de princesas Disney, destacando as atrizes que deram vida a essas personagens icônicas.
1º Encantada (2007)
Encantada é uma obra-prima que mistura animação e live-action de forma brilhante. Amy Adams interpreta Giselle, uma princesa que é transportada do mundo animado para a realidade de Nova York. Sua atuação é encantadora e cativante, capturando a inocência e o espírito alegre de uma princesa clássica. O filme brinca com os clichês dos contos de fadas, trazendo humor e originalidade. As transições entre animação e live-action são feitas de maneira fluida, enriquecendo a narrativa. Além disso, o elenco de apoio, incluindo Patrick Dempsey e James Marsden, complementa perfeitamente a história. As canções são memoráveis e adicionam magia ao filme. Encantada continua sendo uma das melhores adaptações de princesas já feitas, combinando romance, comédia e fantasia de maneira exemplar.
2º Aladdin (2019)
Naomi Scott brilha como Jasmine em Aladdin. Sua interpretação dá profundidade e força à personagem, tornando-a mais do que uma simples princesa. O filme mantém a essência do original, mas introduz novidades que enriquecem a trama. A química entre Scott e Mena Massoud, que interpreta Aladdin, é palpável e envolvente. As sequências musicais são vibrantes e bem coreografadas. Embora a atuação de Will Smith como Gênio tenha gerado opiniões divergentes, ele traz uma energia única ao personagem. O desfecho apresenta um plot twist interessante, adicionando frescor à história conhecida. Aladdin é uma aventura divertida que respeita o original enquanto se adapta aos tempos modernos.
3° Cinderela (2015)
Lily James encarna a bondade e a graça de Cinderela de maneira sublime. Sua performance é sincera e tocante, capturando a essência da personagem. O filme permanece fiel ao clássico, mas introduz nuances que aprofundam a narrativa. A direção de Kenneth Branagh é elegante, e os figurinos são deslumbrantes. Cate Blanchett, como a madrasta, oferece uma vilã complexa e intrigante. A química entre James e Richard Madden, que interpreta o príncipe, é encantadora. As cenas de dança são especialmente memoráveis, trazendo romance e magia ao filme. Cinderela é uma adaptação que honra o original, oferecendo uma visão renovada e emocionante da história.
4º A Pequena Sereia (2023)
Halle Bailey assume o papel de Ariel em A Pequena Sereia. Sua voz poderosa e presença cativante dão vida à sereia sonhadora. Embora o filme tenha enfrentado críticas quanto ao design dos animais marinhos e à tentativa de minimizar o romance central, Bailey se destaca em sua performance. As músicas clássicas são interpretadas com paixão pela atriz, apesar da química entre ela e o príncipe não parecer genuína. A direção busca equilibrar nostalgia com uma abordagem contemporânea. Apesar de algumas falhas, a atuação de Bailey e a fidelidade à história original são pontos fortes que tornam o filme envolvente.
5º Malévola (2014)
Angelina Jolie reinventa a icônica vilã em Malévola. Sua performance é intensa e multifacetada, oferecendo uma nova perspectiva sobre a história de A Bela Adormecida. O filme explora as motivações de Malévola, humanizando-a e adicionando camadas à narrativa. Elle Fanning, como Aurora, traz inocência e luz ao papel, contrastando com a escuridão de Malévola. A química entre Jolie e Fanning é palpável, enriquecendo a dinâmica da história. Os efeitos visuais são impressionantes, criando um mundo de fantasia rico e detalhado. Malévola oferece uma visão fresca e intrigante de um conto clássico, destacando-se pela atuação poderosa de Jolie.
6º A Bela e a Fera (2017)
Emma Watson assume o papel de Bela em A Bela e a Fera. Sua interpretação busca modernizar a personagem, enfatizando sua inteligência e independência. No entanto, essa abordagem às vezes desvia do enredo central, tornando a narrativa um pouco desconexa. Dan Stevens, como a Fera, oferece uma performance sólida, e a química entre os protagonistas é razoável. As sequências musicais são bem executadas, embora falte a magia do original. Os efeitos visuais são competentes, mas não surpreendentes. A Bela e a Fera é uma adaptação que tenta equilibrar tradição e modernidade, com resultados mistos.
7º Branca de Neve (2024)
Rachel Zegler interpreta Branca de Neve na versão live-action de 2024. Sua performance vocal é elogiável, trazendo emoção às canções clássicas. No entanto, o filme enfrenta críticas quanto ao uso de CGI de baixa qualidade para as criaturas mágicas, o que compromete a imersão. Gal Gadot, como a Rainha Má, entrega uma atuação pouco convincente, faltando a intensidade necessária para a vilã. As refilmagens tentaram corrigir a direção da história, mas resultaram em uma narrativa truncada. Apesar das boas intenções, o filme não atinge o impacto esperado, ficando aquém das expectativas.
8º Mulan (2020)
Mulan prometia ser uma versão mais madura e épica da animação de 1998, mas acabou falhando ao entender o coração da história. Liu Yifei interpreta a protagonista, mas sua personagem perde a essência da jornada de superação original. No lugar da jovem determinada que se esforça para se tornar uma guerreira, temos uma heroína que já nasce com habilidades especiais por conta de sua linhagem, tirando o impacto da sua evolução. Além disso, a ausência de personagens icônicos, como Mushu e as canções clássicas, remove boa parte do carisma e da identidade da história. A cinematografia tem momentos belos, mas o roteiro se torna genérico e previsível. A tentativa de dar um tom mais sério ao filme resultou em um enredo sem emoção, tornando Mulan uma das adaptações mais esquecíveis da Disney.
Conclusão
Os live-actions da Disney sempre geram expectativas, mas raramente conseguem superar as animações originais. Muitas vezes, as mudanças no roteiro tentam modernizar as histórias, mas acabam retirando a essência que tornou os filmes tão marcantes. Além disso, o excesso de CGI, a falta de carisma em alguns personagens e a tentativa de inserir novas mensagens sem a devida sutileza comprometem o impacto dessas adaptações.
Ainda assim, alguns filmes conseguiram se destacar, como Encantada, Aladdin e Cinderela, provando que é possível criar boas versões live-action sem perder a magia original. No fim, essas adaptações funcionam melhor quando respeitam a essência das histórias que conquistaram gerações.
Bônus: Desencantada (2022)
Depois de tantos anos esperando por uma sequência de Encantada, era difícil não criar expectativas para Desencantada. O filme, no entanto, não conseguiu repetir a magia do primeiro, mas ainda assim entregou uma história divertida e cheia de referências aos contos de fadas. Amy Adams retorna como Giselle e continua encantadora, trazendo sua atuação carismática e exagerada na medida certa.
O problema é que o roteiro não tem a mesma força do original. A trama da madrasta má invertida funciona até certo ponto, mas falta o brilho das transições entre animação e live-action que tornaram o primeiro filme tão especial. Mesmo assim, a produção ainda se destaca pela nostalgia, pelas músicas e pela energia dos atores.
No geral, Desencantada não chega ao nível de seu antecessor, mas ainda consegue ser mais cativante e bem feito do que a maioria dos live-actions da Disney dos últimos anos.

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