Vídeo Show de cara nova

Em abril deste ano, a Globo lançou a sua nova versão do Vídeo Show, com uma identidade visual totalmente reformulada, novos ancoras e ainda muitas mudanças nos quadros, com alguns novos e outros ressuscitados de versões antigas.
Seguindo o novo modelo descontraído, a emissora resolveu rebutar o programa pela 2ª vez em menos de 1 ano, devido aos baixos índices de audiência constantes do horário. Renovaram novamente toda a identidade visual, desde o logo até as vinhetas e canecas caricatas, sempre seguindo a tendência do flat design e cores vivas. Substituíram o apresentador Zeca Camargo por Mônica Iozzi e Otaviano Costa, colocando-os ao vivo, para tornar mais dinâmico e com ar de improviso. Ressuscitaram os icônicos ‘Falha Nossa’ e ‘Túnel do Tempo’ além criarem outros novos, não tão interessantes, mas ainda sim com grande potência de adaptação. Abriram possibilidade de participação espontânea dos atores da casa, totalmente fora do roteiro, como a presença do Leandro Hassun durante o intervalo de suas gravações e ainda concederam liberdade para brincadeiras dos apresentadores. Além de criar uma leve integração do programa com as redes sociais, a qual ainda pode ser ampliada, para gerar ainda mais participação do público.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” _ Charles R. Darwin
Muitas críticas tem sido levantadas contra esta reformulação do Vídeo Show e ainda mais, contra o abandono do antigo “padrão Globo de televisão” o qual priorizava a seriedade e alta performance. Contudo, seguindo os princípios de Darwin onde a mudança é a base da sobrevivência, a emissora demorou à acordar, mas adotou com relativo sucesso o processo de adaptação, buscando o não mais tão certo 1º lugar que ocupou durante décadas.
Acredito que este é o caminho, ser uma Metamorfose Ambulante, porém, sem perder a ligação com sua essência, para que consiga manter a identidade em meio ao mar de mesmice no qual nos encontramos.

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