WHAT IF… a série fosse Péssima? – Marvel

(SEM spoiler) ⭐⭐

What If…: Quando o Potencial Fica no “E Se”

Fui um grande fã da ideia por trás da série What If… da Disney+. Afinal, quem não adoraria explorar realidades alternativas fascinantes no universo da Marvel? No entanto, ao acompanhar a série, fiquei profundamente decepcionado.

O maior problema foi o roteiro. A promessa de explorar “e se” parecia incrível, mas a execução deixou muito a desejar. As histórias muitas vezes pareciam rasas e desprovidas de profundidade. Era como se os escritores estivessem apenas jogando ideias no ar, sem um verdadeiro compromisso em desenvolver narrativas cativantes.

A animação, infelizmente, também não impressionou. Ela parecia genérica e não tinha o mesmo brilho que vemos em outros projetos da Marvel. A falta de detalhes e a falta de uma identidade visual marcante tornaram difícil se envolver plenamente com as histórias.

Outro ponto decepcionante foi a falta de apego aos personagens já consolidados. É claro que estamos falando de realidades alternativas, mas mesmo assim, muitas vezes parecia que os personagens não eram verdadeiramente os mesmos que conhecemos e amamos dos filmes. Faltou aquele “algo a mais” que torna esses heróis tão especiais.

A única exceção notável foi a Capitã Carter. Ela se destacou como uma verdadeira líder e heroína, digna do uniforme que vestia. Sua história foi uma das poucas que realmente me prendeu, e eu a vi como uma versão ainda mais empoderada do que a que vimos no filme Multiverso da Loucura.

Por fim, a narrativa central que envolve o Vigia também deixou a desejar. Era como se ele estivesse apenas narrando o que acontecia, sem uma verdadeira conexão com as histórias. Faltou uma coesão que poderia ter tornado a série mais envolvente.

WHAT IF… FOI MUITO BOm… NA HQ

No geral, What If… tinha um potencial incrível, mas infelizmente não conseguiu cumprir suas promessas. Fiquei decepcionado com o roteiro fraco, a animação genérica, a falta de apego pelos personagens e a narrativa central problemática. A Capitã Carter foi um brilho solitário em um mar de desapontamentos.